Ser Jovem é mais do que se pode quantificar sobre o período de vida registrado em documentos, é mais do que uma faixa etária, é mais do que apenas estar restrito as discussões do que os “não jovens” chamam de supérfluo, é mais do que ser apenas um Jovem. Ser Jovem é ser a VOZ; é ser o PRESENTE e também ser o FUTURO; é saber ouvir, mas também saber FALAR e se POSICIONAR, no momento certo; é ser o começo, mas nunca ser o fim; Ser Jovem é ser a renovação diária da esperança, uma esperança que anseia pela mudança, imediata e progressiva, onde usa-se a força e combustível presentes em seus anseios. Ser Jovem é ser Jovem, o equilíbrio entre o querer, poder e fazer.
No que tange as decisões majoritárias na sociedade, a juventude vem, e sempre esteve, sendo invisibilizada e sua voz abafada e diminuída, vista como ainda não capacitada para as discussões concernentes à sociedade, discussões essas que muitas das vezes afetam suas próprias vidas. Não leva-se em consideração a amplitude de fatores que os tornam capacitados para tais tarefas e debates político-sociais, onde, suas vivências, experiências e visões de mundo aguçadas podem muitas das vezes retratar e modificar parâmetros antes não vistos pelos “não jovens”, por justamente não vivenciarem os mesmos ambientes, as mesmas realidades, onde a juventude observa a sociedade por um ângulo diferente, um ângulo experiente em sobreviver as pormenores e maiores conflitos internos, externos e sociais.
Na ONG Defensores do Planeta como uma organização não governamental voltada para ações socioambientais, a juventude não encontra-se fora de pauta, tendo sua participação ativa nas atividades, reuniões, conselhos e coordenações dentro da mesma. Entende-se que o jovem, como um cidadão, um indivíduo pensante e crítico, é parte constituinte da sociedade e do meio ambiente, sendo eles a força presente e futura. A representatividade da juventude é fator crucial para falarmos de uma sociedade sustentável e socialmente justa, onde em nossas atividades trabalhamos com três pilares fundamentais (IFA), sendo eles:
- Informação: A informação é fator inicial para qualquer sensibilização e início de alguma atividade, sendo o acesso a informação e a divulgação científica a semente necessária para a formação de um indivíduo crítico.
- Formação: Entende-se como formação a capacitação da juventude levando aos jovens o acesso a informação e a vivencia em ações e debates críticos.
- Ação: Entende-se como ação uma atividade, em suas diferentes formas e abordagens, onde a atuação da juventude torna-se indispensável.
Esses pilares se complementam (IFA), onde a Informação é necessária para a Formação, e a Formação necessária para a Ação.
Hoje, na ONG Defensores do Planeta, Talita Nascimento e Gabriel Guimarães são dois jovens atuantes, ambos coordenadores do projeto Jovens em Ação. Ela (Talita), com 19 anos, ele (Gabriel) com 20, oriundos da Zona Oeste e da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, hoje, universitários e bolsistas do governo federal brasileiro, ambos na área ambiental, possuem um histórico de atuação em projetos e programas voltados para a área socioambiental como o Programa Elos de Cidadania da Secretaria Estadual de Meio Ambiente; do Projeto Jovens Talentos – LADQUIM/CAPES; e hoje, são membros da Juventude Agroecológica da Rede Carioca de Agricultura Urbana, que juntos com outros jovens participam de debates e atividades que em pauta abordam questões sociais, agricultura urbana, segurança alimentar e saúde coletiva. Dentre suas atividades na ONG, participaram ativamente da elaboração de projetos, eventos, participando de debates, e representando a juventude com voz em eventos aos quais são convidados e incitando o pensamento crítico a diversos jovens.
A participação coletiva da juventude demonstra uma força unitária e maciça, demonstrando que a mudança necessária se encontra nas diferenças e nos anseios em comum por um planeta melhor e por uma sociedade sustentável e socialmente justa, onde a Informação, a Formação e a Ação fazem toda a diferença. VAI PLANETA!